Trilha na Ilha de Itacuruçá, Mangaratiba - RJ
Para facilitar sua leitura, utilize o índice abaixo para guiá-lo pelos principais pontos desta trilha.
- Sobre a Ilha de Itacuruçá
- Origem do nome
- A trilha
- Onde fica?
- Como chegar?
- Dicas essenciais
- Galeria de fotos
Sobre a Ilha de Itacuruçá
Itacuruçá faz parte do município de Mangaratiba, na região da Costa Verde do Rio de Janeiro. Fica entre Cora Grande e Muriqui. O local conta com uma linda praia de um quilômetro de extensão com águas calmas, excelente comida em quiosques pitorescos, com gente divertida e hospitaleira. Neste distrito organizam-se passeios inesquecíveis em vários tipos de embarcações, há também cachoeira e belas igrejas bicentenárias que ajudam a contar a história da cidade e do Brasil.
Origem do nome
O nome foi dado pelos indígenas que moram ali e significa “Pedra da Cruz”. Isso porque, durante a colonização, os jesuítas fizeram uma grande cruz de pedra na Ilha de Piaçavera. No século XIX toda a região era dominada pelo comendador Joaquim José de Souza Breves que era um grande produtor de café.
A trilha
A ilha possui vinte e seis quilômetros de extensão. É um local ideal para caminhadas ecológicas e passeios de barco, onde várias operadoras de ecoturismo fazem atividades nesta região.
Para chegar na Ilha é necessário pegar uma pequena e rápida embarcação, que leva os turistas e moradores do continente até a ilha. A trilha / passeio possibilita conhecer as principais praias da região: Flexeira, Grande e Prainha. A caminhada segue costeando a ilha e passa por residências dos moradores locais, lindas praias quase desertas e calmas, propícias para banho. Na ilha, tem-se uma vista deslumbrante e única de uma parte Costa Verde, realmente uma vista encantadora!
Onde fica?
Rodovia Rio-Santos, Km 415,5
Itacuruçá, Mangaratiba - RJ
Como chegar?
Partindo do centro do Rio, pegue a Avenida Brasil até chegar na Rodovia Rio-Santos, siga por mais uns 20 minutos, passando por Itaguaí, Coroa Grande e acesse Itacuruçá.
Partindo da Zona Sul e Barra, pegue a Avenida das Américas (Barra da Tijuca), em direção à Guaratiba; passe pelo Recreio e Túnel Vice-Presidente da República José Alencar (Túnel da Grota Funda), e siga em frente passando por Guaratiba e cortando o bairro de Santa Cruz até cair na Avenida Brasil e pegar a Rodovia Rio-Santos; siga por mais uns 20 minutos, passando por Itaguaí, Coroa Grande e acesse Itacuruçá.
Funcionamento
Visitação permanente
Dicas essenciais
- O local tem um famoso tour de saveiro pelas ilhas tropicais, incluindo Ilhas de Itacuruçá e Jaguanum, com paradas em praias semidesertas para mergulhos;
- Itacuruçá é um lugar muito pequeno, portanto as vagas para estacionamento são escassas. Evite parar em local proibido para não ter seu carro rebocado; prefira chegar bem cedo para fazer a trilha;
- Uma boa ideia, é combinar com um barqueiro para lhe buscar em determinada praia da ilha; assim você poderá aproveitar mais as praias e poupar tempo de caminhada com o retorno de barco;
- Antes de seguir pela trilha, procure saber se sua operadora de celular funciona na região, para não ficar ilhado e sem contato.
Fontes de consulta
- Prefeitura de Mangaratiba
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Pedro Afonso Baptista
Caros amigos trilheiros, muito em breve estarei inaugurando uma pequena área de camping na praia grande na Ilha de Itacuruçá, provavelmente no final do mês de março de 2019, O local contará com uma estrutura básica com banheiros e cozinha coletiva e ainda será servido refeições a preços acessíveis. Do local do camping também existe uma trilha que leva até a praia da Gamboa.
Flavio Ribeiro
Boa tarde, esse domingo estive visitando a ilha na parte da Prainha , entre as trilhas eu visitei capelas e casarão abandonado , e ruas e muros feitos com pedras , eu acredito que seja de séculos passado, gostaria de saber histórias dessa capela e essas construções de pedras por dentro da ilha de itacuruca.
Guilherme Medeiros da Cunha
Bom dia,
Sabe o valor do barco que leva para a ilha?
Obg
Thiago HD
Guilherme, infelizmente não sei te informar, mas lembro que não é caro.
Marcos Sch.
Trilhei pela ilha de Itacuruçá em dois dias. Me hospedei no hotel Plaza Itacuruçá cujo quarto é enorme e a cama muito boa. A escolha do hotel foi principalmente por ter estacionamento. Cheguei no hotel às 11h, fiz o check in e fui pegar um taxi boat até Flexeiras. Dali segui para a esquerda em direção a Gamboa. Segui por todo o caminho cimentado até que este terminou e se tornou uma trilha em subida. Ao chegar no topo da trilha iniciei a descida retornando a Gamboa e segui de volta para Flexeiras e dali segui pelo caminho margeando a ilha, ora a beira mar, ora passando por trás de construções, ora em trilha de chão batido, ora escadarias. Assim segui passando por praias e trechos de mata até chegar na praia Grande onde pude almoçar num restaurante simples local. Dali segui até o final da praia, subi uma escada em pedras, segui pela trilha até uma bifurcação onde seguindo para a esquerda chega-se na prainha e seguindo para a direita chega-se a uma capela abandonada e onde está a placa indicativa de trilha T2. Descendo para prainha encontramos uma via em pedras que faz um arco, começando no início da prainha e terminando no final da mesma. A trilha pela ilha continua mas pela hora preferi voltar para a praia Grande e de lá retornar de táxi boat para Itacuruçá onde cheguei no fim da tarde. Toda esta trilha tem 12 km de caminhada.
No dia seguinte fechei a conta no hotel mas pedi para deixar o carro no estacionamento até o fim da tarde. Por volta de 11 h peguei o taxi boat direto até a Praia Grande para dar sequencia a trilha. Mais uma vez segui por trilha até a Prainha e no final desta subi uma trilha estreita até chegar a um poste de madeira onde há uma bifurcação. Se seguir para a direita numa descida chega-se a um costão beira mar e terá de retornar até o poste pois, a trilha certa é subindo a esquerda. Por vezes a trilha fica bem estreita mas depois de algum tempo chega-se a um caminho bem definido onde existe algumas casas. Por este caminho chega-se a fabulosa praia de Maria Russa. Pequenina, nela há um poção de água doce a cerca de 20 metros pra dentro da mata. Tem também um quiosque com preço acessíveis e onde o pastel de camarão é incomparável em sabor. Seguindo em frente pela trilha chega-se a Praia Linda onde ao final dela tem uma escadaria em pedras. Subindo esta segui-se pela trilha que por vezes desaparece na mata e onde muitas árvores caídas dificultam a caminhada, mas é aí que se avistará lá embaixo o hotel Elias C que está fechado ao público a muitos anos. Em determinado ponto da trilha há uma bifurcação onde a direita há um caminho em pedras que dá acesso ao hotel e sua praia (vale muito a pena descer até lá) mas preste atenção no caminho para voltar e retomar a trilha. Voltando a trilha há uma subida íngreme e depois inicia-se a descida rumo a praia do Boi. Seguindo até o final da praia retoma-se a trilha, mas devido ao seu pouco uso e as árvores caídas, por vezes perdemos de vista a continuação dela. Olhe com cuidado e siga em frente. Haverá mais uma subida ingreme e a partir do topo começa a descida para a praia Quatiguara. Aqui, por já ser território de Itaguaí, os táxis boat fazem a ligação desta para a ilha da Madeira em Itaguaí. A ilha da Madeira só é ilha no nome pois apenas um pequeno rio a separa do continente e é lá que estão os portos da baía de Sepetiba. Eu tive sorte de encontrar um taxi boat cujo barqueiro é de Itacuruça e assim consegui voltar para Itacuruça. Existe uma trilha que vai de Quatiguara para a Gamboa, no outro lado da ilha, de frente para Itacuruça e de onde tem taxi boat para o continente o tempo todo, mas por passar das 16 h e eu estar sozinho na trilhagem, preferi não arriscar, até porque, as trilhas não são sinalizadas. Esta trilha que começou na Prainha e terminou em Quatiguara tem 9 km de extensão e é em alguns trechos do tipo pesada, com vários trechos íngremes e por vezes alguns trechos somem na mata e deixam dúvidas se vale a pena arriscar a continuação, mas para mim valeu muito. Fiz ambas as trilhas sozinho, de sandália, bermuda e levando um pacote de biscoito e um litro de água. Ir com chapéu com protetor de nuca foi providencial, apesar dos diversos trechos serem dentro da mata. Os dois dias de trilha equivalem a percorrer cerca de 3/4 do perímetro da ilha. Levar mais de 1 litro de água pode ser importante. Reconheço que o segundo dia de trilha não é um percurso muito aconselhável para se fazer sozinho pois, apresentam algumas dificuldades e isolamento. Mas para quem gosta de aventura e desafio, é algo satisfatório.
Thiago HD
Marcos, excelente comentário. Aliás, foi um relato completo!
Caso queira, você pode aproveitar o espaço dentro do Trilhando Montanhas para escrever sobre suas aventuras também. Qualquer dúvida, estou à disposição.
Luana Dailla Rodrigues de Freitas
Olá! Tem opção de camping na ilha?
Thiago HD
Boa pergunta Luana. Infelizmente não sei te informar. Quando fiz essa trilha, vi algumas fogueiras e resquícios de construções abandonadas, mas não vi nenhum local para camping. Acredito que não existe um local oficial reservado para camping, mas com certeza alguns acabam acampando por lá (não sei te informar se é legal).
Guilherme Medeiros da Cunha
Boa tarde, tem como ir e voltar o mesmo dia? o valor do saveiro?
Obrigado
Thiago HD
Olá, Guilherme! Sim, é possível fazer essa trilha num único dia. Na verdade não é saveiro que leva até o início da trilha, são aqueles barquinhos de pescadores. Lembro que não é caro já que a distância é curta e rápida. Só não sei te informar o valor.
Mas também existem saveiros que fazem passeios mais completos na região.